Esta data é considerada internacionalmente importante, como reconhecimento dos profissionais que tanto contribuem para a consecução do artigo 255 da Constituição Federal de 1988, voltado para o direito de todos (nós!) a um meio ambiente que  realmente seja ecologicamente equilibrado, sabidamente bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida em favor das presentes e futuras gerações.

A sociedade precisa agradecer aos Catadores. São pessoas dedicadas e capazes de  enfrentar as ruas em condições precárias e proteção social, muitas vezes, aquém do nível da dignidade humana; realizam, efetivamente, um serviço ambiental, na medida em que promovem o destino da própria cidade. Ao rodar o território, tradicionalmente em carroças percorrendo cada ponto, vão recolhendo aquilo que (supostamente) não serve (para alguns) e fazem o malabarismo de levar a algum processo que transformem o “inútil” em um novo produto.

O trabalho que termina na reciclagem intensifica relações de emprego enquadráveis na categoria de empregos verdes; pode proporcionar renda para parcela da população e proporcionar contribuição ao ecossistema, prolongando a vida útil dos bens ambientais. Além disso, reduzir volume de lixo nos aterros sanitários (quanto mais nos irregulares lixões!), também representa melhor proteção aos recursos naturais.

Ter uma data especialmente adotada em homenagem aos Catadores é mais do que merecido a esses profissionais a quem precisamos agradecer! Ao comemorá-la, cantemos os parabéns por ajudarem na conscientização da população quanto ao valor da coleta seletiva e à destinação adequada dos materiais que mantêm utilidade no âmbito da indústria da reciclagem.

E temos que lhes presentear com admiração e respeito pelo que fazem.

Nota: Pela Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos, alguns termos neste texto estão usados genericamente, sem a precisão da definição legalmente estabelecida.

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